domingo, 29 de agosto de 2010

Texto de Cordel/ Grupo 6

Deu a louca na floresta


Então
Como um rio
Inesperadamente
A cabeça da vítima caiu


Ouvintes curiosos
Vocês devem escutar
A razão da minha morte
Que eu hei de contar


Na manhã de Natal
A floresta se agita
O ocorrido imprevisto
Um polvo suicida


Será que é verdade?
Mera ilusão
O detetive sabe a verdade a conclusão
Alguém desanimado assassinou a pobre coração


Falconi, o detetive estava no caso
Procurados os suspeitos
Mas sem coordenação
Policiais entram no caso sem comparação


Onde vou procurar?
Refletia o detetive
Rostos dos suspeitos na mão
Olhar para o vão


De repente abaixo do carvalho
Um castor venho a aparecer
Sorriso maroto no rosto
Olhar sincero como o amnhacer


O detetive arrasado
Reconheceu o animal
Rosto impresso na folha
Não pode ser brutal


Era só um animalzinho
Como um bicho de pelúcia
Não podia ser suspeito
Nem digno de respeito


Porém o detetive reconheceu
Não podia ser o amador
Deveria levá-lo consigo
Para o interrogador


O Castor compreendeu
Suas patas ergueu
Mãos amarradas
Rosto espichado


Ao chegar na delegacia
O detetive percebeu
Com a ajuda da polícia
Os suspeitos prendeu


Um era Espelhanator
Outro Ubaldo o pobre lenhador
E o último, Caster o Castor
Juntos formavam um trio lutador


Falconi voou
Para perto de Caster
E perguntou
Se o matou


Caster corou
Envergonhado
Chorou
Como um pato


Descubriram que era um caco
Que na sua pata
Infiltrou-se
Como um rato


Falconi perguntou
O mesmo a Ubaldo
Mas Ubaldo falou
Que a ele não o matou


Para Falconi então
Com ardor
Só lhe restou
O puro Espelhanator


A garganta de Espelhanator
Parecia roca
Mas a realidade
É que não tinha boca


Olhando para Caster
Espelhanator refletiu
A verdade que por trás de Caster
Ele omitiu

Caster era o culpado
o verdadeiro assassino
que não era esperado
Caster fugiu sem esperar


Na floresta irradiava
A verdade que se espalhou
Mas todo mundo procurava
Por Caster o Castor
ILUSTRAÇÕES DE CORDEL:
Ilustração de Cordel : Gabriel Saruhashi, 11, 7B

Ilustração do cordel/por Pedro de Paula Corrêa nº24

Lucas Amil/No18/ 7B

Ariano Vilar Sussana nasceu em João Pessoa no dia 16 de junho de 1927. Ele é um Dramaturgo Romancista e Poeta Brasileiro. Ariano Sussana foi o autor dos celébres o auto da compadecida e a pedra do reino.
Em 2002 Ariano Sussana foi tema do enredo do império serrano, no carnaval carioca. Em 2006 foi concedido titulo de Doutor Honoris Causa pela universidade federal do ceara, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, as vesparas de fazer 83 anos, que competaria dia 16 de junho de 2010. Em 2008, foi novamente tema do enredo, desta vaz da escola de samba Mancha Verde do carnaval Paulista.
Ignácio de Loyola Lopes Brandão/Por Pedro de Paula Corrêa nº24


Ignácio de Loyola Lopes Brandão nasceu em Araraquara, no dia 31 de julho de 1936, dia de Santo Ignácio de Loyola. Ele era filho de Antônio de Maria Brandão e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Ele tinha ao todo quatro irmãos: Luiz Gonzaga, Francisco de Assis, José Maria e João Bosco.

Em 1944, cursou o primeiro ano na escola D. Cristina Machado. No ano seguinte transferiu-se para uma escola onde teve aula com a professora D. Lourdes de Carvalho. Seu pai, que chegou a publicar histórias em jornais locais e que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes.Fascinado por dicionários, chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas. Bem mais tarde, esse fato se transformaria no conto "O menino que vendia palavras", primeiro a ser publicado pelo autor.

Em 1946, passa a estudar no Colégio Progresso de Araraquara. Participa de concurso de desenho patrocinado pelo Consulado da França com o tema "Como você vê a Paris libertada", sendo presentiado com os livros "Pinóquio" e "O barba azul".

Em 1948 ingressa no Colégio Estadual e Escola Normal Bento de Abreu, hoje Escola Estadual Bento de Abreu. Nesse período escreve seu primeiro romance num caderno, com o título de "Dias de Glória", policial cuja ação se passa em Veneza.

Em 1955, iniciou o seu curso científico.

O primeiro texto de Ignácio chamado "Rodolfo Valentino" virou um filme e foi criticado por alguns jornais.

Com o tempo começa a escrever reportagens, críticas de cinema e entrevistas em um diáriode Araraquara chamado "O imparcial". Nele aprende a arte da tipografia, lidando com composição com linotipo, clichê em zinco e paginação em chumbo. Em 1955 inaugura a primeira coluna social da cidade.

Se apaixona pelo cinema e participa, em 1953, das filmagens de "Aurora de uma cidade", semidocumentário dirigido por Wallace Leal. No ano seguinte funda o Clube de Cinema de Araraquara.

Concluído o curso científico, em 1956, muda-se para São Paulo e vai trabalhar no jornal Última Hora, tendo ali permanecido por nove anos.

Em 1961, participa como figurante de O Pagador de Promessas, dirigido por Anselmo Duarte, baseado em peça homônima de Dias Gomes, vencedor no Festival de Cannes em 1962.

No ano seguinte parte para a Itália, onde pretendia trabalhar como roteirista em Cinecittà. Enquanto vivia por lá, mandava reportagens para a Ultima Hora, fazia sinopses de roteiros e fazia coberturas — como a da morte do Papa João XXIII — para a TV Excelsior.

Na sua volta ao Brasil, começa a escrever o romance "Os imigrantes", com seu amigo José Celso Martinez Correa.

Em 1995, lança seu primeiro livro chamado "Depois do Sol".

No ano seguinte começa a trabalhar na revista Cláudia, como redator, chegando a redator chefe dois anos depois.

Em 1968, ocorre o lançamento de "Bebel que a cidade comeu", seu primeiro romance. O livro é adaptado para o cinema e recebe o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de "Melhor Roteiro Cinematográfico". Ainda nesse ano, o escritor recebe o Prêmio Especial do I Concurso Nacional de Contos do Paraná por "Pega ele, Silêncio", publicado posteriormente em "Os melhores contos do Brasil".

Neste mesmo ano, a mãe de Ignácio falece aos 60 anos.

Baseado em seu conto "Ascensão ao mundo de Annuska", publicado em "Depois do sol", Francisco Ramalho filma "Anuska, manequim e mulher", em 1969.

No ano seguinte, casa-se com uma psico´loga chamada Maria Beatriz Braga.

Em 1972, é contratado para editar a versão brasileira de "Planeta", a primeira revista esotérica do Brasil, em 1972.

Neste mesmo ano, nasce seu primeiro filho.

Em 1974, escreve um romance chamado "A inauguração da morte".

Em 1975, após o lançamento de "Zero" no Brasil, Ignácio participa de inúmeros encontros com seus leitores, debatendo sua obra e a situação do país.

Em julho de 1976 "Zero" recebe o prêmio de "Melhor Ficção", concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal. Em novembro o livro é censurado pelo Ministério da Justiça e sua venda é proibida.

Em 1978, participou do júri do Prêmio Casa de Las Américas.

Em 1981, escreve o romance "Não verás país nenhum".

em 1985, participou das Jornadas Literárias na cidade de Passo Fundo.

Em 1988, lança o volume de contos e crônicas "A rua de nomes no ar". No ano seguinte, "Manifesto verde", que havia sido publicado em 1985 como brinde do Círculo do Livro.

Em 1993, começa a escrever uma crônica no caderno "Cidades" de "O Estado de São Paulo".

No mesmo ano seu pai falece aos 88 anos.

Afligido por fortes tonturas, descobre existir um aneurisma cerebral. Submete-se, em maio de 1996, a uma bem-sucedida cirurgia, que dura onze horas.

Em 15 de abril de 1997,inaugura, no Instituto Moreira Salles de São Paulo, a série "O escritor por ele mesmo".

Em 2000, recebe o Prêmio Jabuti de "Melhor Livro de Contos" por "O homem que odiava a segunda-feira".
Alguns de seus livros foram traduzidos em outras línguas como : alemão, coreano, espanhol, húngaro, inglês e italiano.

Ilustrção de Cordel/ Por David n9 7b

Acima Tacochuu (polvo assassinado, ler cordel) com a misteriosa pessoa que o matou

sábado, 28 de agosto de 2010

Arthur luiz Piza/Por:Celso Orsini Ardengh/7B/Nº7




Arthur Luiz Piza nasceu em 1928 em São Paulo,Nos ano 40 ele estudou pintura com Antonio Gomide.Ele estudou xilogravura com Friedlaender ,em Paris, apartir de 1953, depois disoo começou a fazer aquarela e colagens.Fazendo isoo ele participou inumeras vezes da Bienal em São Paulo com muitas premiações.

Na frança ele participou 4 anos da Bienal em Paris(Salão de Maio).E em 1966 ele marcou presença na Bienal de Veneza.
Foram inumeras suas participações em salões e coletivas nacional e internacional, ele expos muitas obras individuais pelo mundo: Nova York, Paris etc.
'...Todo o instrumento convém a esta agressão: buril, goiva, prego, martelo... Minha experiência pessoal dá preferência a toda sorte de goivas manejadas a martelo. Cada golpe de goiva é definitivo como o som de um instrumento." Diz Arthur Luiz Piza demonstrando poeticamento do que é composto seu complexo trabalho.

Entre o ano 1998 e 99 Arthur apelou por expor suas obras no instituto Morrera sales em São Paulo , porém já em 2002 a pinacoteca organizou uma retrospectiva e a editora Cosec Naify lançou um catalogo sobre os seus relevos(Piza) desde 1958 que foi exposta no Rio de Janeiro(galeria).e em 2008 ele expõe suas obras no gabinete que o representa desde 1973 (individualmente "a exposição").

Aqui seguem algumas de suas exposições individuais:


2008

Meu Tatu. Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil.


2006
Tramas. Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil.
Banco Real, ABN AMRO, São Paulo, Brasil.
Centro Cultural Instituto Moreira Salles, Belo Horizonte, Brasil.
Centro Cultural Instituto Moreira Salles, Poços de Caldas, Brasil.

Algumas seguem alguams de suas exposições coletivas(não individuais):


2010

Grandes formatos, grandes artistas. Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil.

2009

Edições Limitadas de Mondrian e Piza. Gabinete de Arte Raquel Arnaud. São Paulo, Brasil.


Curiosidade: Arthur luiz Piza Está vivo até hoje.

Legenda :Imagem da esquerda Arthur Luiz Piza hoje em dia.
Imagem da direita pintura de Arthur feita com tecnica de xilogravura numa placa de madeira.

Fonte(s):http://www.raquelarnaud.com/artistas_main.asp?artistaId=6

Definição e Histórico: Xilogravura - David n9 7b













Definição:
Xilogravura e um tipo de tecnica de impressão de origem chinesa na qual utiliza a madeira como base, carimbo para tranmitir o entalhado feito ba madeira para um papel ou outro receptor.

A técnica baseia-se em entalhar o desnho na madeira para "gravar" em diferente relevos com instrumentos cortantes aprofundando como desejado. Então para colorí-lautilizamos de uma borracha embebecida em tinta e as passa em determinados pontos desejados para colorí-los apenas nas partes relevadas. Então serm perder o excesso a pressionando essa matriz contra o papel ou tecido especializado. Detalhe os entalhos devem ser feitos e forma inversa a sua posição original pois deste modo ao imprimí-las as figuras voltavam ao seu sentido, do contrário a figura sairia de modo invertido.

Histórico:

A xilogravura e uma tecnica milenar conhecida desde do século VI de origem chinesa. Acredita-se que ela atingiu a Euriopa desde a Idade Média através do comércio das cidades italianas devido ao seu monopólio exclusivo das mercadorias da Africa e da Asia, tendo assim cambiod de costumes, um deles a xilogravura. Já o transplante para a aAmérica foi através da colonizaçãodos portugueses. Hoje a xilogravura ainda e uma técnica muito bem explorada pois dispõe de variados recurso para sua confecção, tais como: o buril, as goivas (lÂminas utilizadas para o entalho), rolos especializados paar a introdução da tinta na matriz...

Curiosidades:



A xilogravura por se ter sido inventada numa época pouco desenvolvida há muitas limitações, tais como: a incapacidade de utilizar duas vezes matriz descartando a possibilidade de realizar a cópias, e o trabalho de confeccionar a matriz de modo invertido.










Exemplos:













-Ilustrção da xilogravura Feita em tabua.
















-Goivas.
Bibliografias:

domingo, 15 de agosto de 2010

Atividade 5:Ilustração do texto de cordel/Por Celso Orsini Ardengh/7B/07




Na imagem normal(segunda imagem) :Delegacia a esquerda e caro da policia a direita.
Na imagem invertida(terceira imagem) :Delegacia a direita e carro da policia a esquerda.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Definição e Histórico:Literatura de Cordel/Por:Gabriel Saruhashi 7B nº11





Cangaceiro Lampião




Definição: Literatura de Cordel é uma espécie de poesia popular, que era no começo oral e depois começou a ser impresso em folhetos, que são impressos em papel barato, e nas capas aparecem as xilogravuras (gravuras entalhadas em madeira).

As estrofes mais utilizadas pelos cordelistas são as de dez, oito e seis versos. Os cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e de ritmo certo, acompanhados de instrumentos, como a viola. Eles também podem recitar os poemas em forma de leitura muito entusiasmadas e animadas oara chamar a atenção de compradores de seus cordéis.

No Brasil, a o cordel é feito, sobretudo, no Nordestem em especial em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Os córdeis costumavam ser vendidos em mercados e feiras pelos autores, porém, atualmente eles são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e apresentações de cordelistas.

Os cordéis servem como meio de espalhar o folclore brasileiro e estimular os hábitos de leitura, lutando contra o analfabetismo.

Os temas dos córdeis são bastantes diversificados: podem ser episódios históricos, lendas e temas religiosos, façanhas do cangaceiro Lampião são os assusntos mais utilizados.

Antigamente, a literatura de cordel era discriminada por ser vendida em lugares públicos como feiras, ruas e botequins e também por usar uma linguagem simples, coloquial, próxima da fala dos sertanejos.





Xilogravura- capa de um cordel






Histórico: Nas feiras da Idade Média, que ocorriam uma vez na semana, se encontravam uma grande multidão e ali os camponeses vendiam suas mercadorias, comerciantes vendiam seus produtos e artistam se apresentavam para as pessoas. Dentre esse grupo de artistas, haviam dois que eram mais admirados pela multidão: o trovador e o menestral. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.





Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.


Venda de cordéis publicamente pendurados em cordões


Assim podemos perceber traços da literatura de cordel.









O nome do cordel vem da venda de folhetos em portugal, que eram pendurados em cordões. Inicialmente, o assunto do cordel podia ser ligado as peças de teatro.





Na colonização, os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil.







Venda de Cordéis em prateleiras, provavelmente feita em livrarias
Bibliografia:








http://culturanordestina.blogspot.com/





http://www.wikipedia.com.br/





http://www.cordelon.hpg.ig.com.br/





Livro- A pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora Literatura de Cordel
Braúlio Tavares- Editora 34