quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Definição e Histórico:Literatura de Cordel/Por:Gabriel Saruhashi 7B nº11





Cangaceiro Lampião




Definição: Literatura de Cordel é uma espécie de poesia popular, que era no começo oral e depois começou a ser impresso em folhetos, que são impressos em papel barato, e nas capas aparecem as xilogravuras (gravuras entalhadas em madeira).

As estrofes mais utilizadas pelos cordelistas são as de dez, oito e seis versos. Os cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e de ritmo certo, acompanhados de instrumentos, como a viola. Eles também podem recitar os poemas em forma de leitura muito entusiasmadas e animadas oara chamar a atenção de compradores de seus cordéis.

No Brasil, a o cordel é feito, sobretudo, no Nordestem em especial em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Os córdeis costumavam ser vendidos em mercados e feiras pelos autores, porém, atualmente eles são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e apresentações de cordelistas.

Os cordéis servem como meio de espalhar o folclore brasileiro e estimular os hábitos de leitura, lutando contra o analfabetismo.

Os temas dos córdeis são bastantes diversificados: podem ser episódios históricos, lendas e temas religiosos, façanhas do cangaceiro Lampião são os assusntos mais utilizados.

Antigamente, a literatura de cordel era discriminada por ser vendida em lugares públicos como feiras, ruas e botequins e também por usar uma linguagem simples, coloquial, próxima da fala dos sertanejos.





Xilogravura- capa de um cordel






Histórico: Nas feiras da Idade Média, que ocorriam uma vez na semana, se encontravam uma grande multidão e ali os camponeses vendiam suas mercadorias, comerciantes vendiam seus produtos e artistam se apresentavam para as pessoas. Dentre esse grupo de artistas, haviam dois que eram mais admirados pela multidão: o trovador e o menestral. Os trovadores paravam num canto da praça e, acompanhados por um alaúde (um parente antigo dos violões e violas que conhecemos hoje), começavam a contar histórias de todo tipo: de aventuras, romance de paixões e lendas de reis valentes, como o Rei Carlos Magno e seus doze cavaleiros.





Para guardar tantas histórias na cabeça, os trovadores passaram a contar suas histórias em versos. Dessa forma as rimas iam ajudando o artista a se lembrar dos versos seguintes, até chegar o fim da história.


Venda de cordéis publicamente pendurados em cordões


Assim podemos perceber traços da literatura de cordel.









O nome do cordel vem da venda de folhetos em portugal, que eram pendurados em cordões. Inicialmente, o assunto do cordel podia ser ligado as peças de teatro.





Na colonização, os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil.







Venda de Cordéis em prateleiras, provavelmente feita em livrarias
Bibliografia:








http://culturanordestina.blogspot.com/





http://www.wikipedia.com.br/





http://www.cordelon.hpg.ig.com.br/





Livro- A pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora Literatura de Cordel
Braúlio Tavares- Editora 34

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